"A história não pode ser mensageira de um passado morto. Deve efetivar o diálogo de seus tempos e buscar entrelaçar o contar e o viver. É preciso sair das hierarquias e olhar o cotidiano para compreender práticas esquecidas. A historiografia vem se ampliando e o trabalho de Vilmar marca bem esse momento. Além de sua escrita leve e articulada, procurou registrar experiências históricas importantes para se pensar como a sociedade construiu suas expectativas e leituras do mundo. Sua contribuição é exemplar. O Brasil ficou, durante muito tempo, tomado por concepções que apenas valorizavam as aventuras do Sudeste. Aqui, éramos sujeitos do açúcar e da escravidão. Com seu livro, Vilmar discute o avesso e nos traz debates interessantes para quebrar preconceitos. Merece atenção seu cuidado com a pesquisa e a sua ousadia. Quem ganha é o estudo de um Brasil que possui uma diversidade imensa, da qual não podemos fugir". Prof. Dr. Antônio Paulo Resende (UFPE).
Leia a dissertação. Clique acima.